ABORDAGEM COACHING – Edição 4
Autor: Roberto Vieira Ribeiro
A Márcia (nome fictício)
parecia terra arrasada.
Eu a cumprimentei da maneira
usual e em seguida perguntei, - você quer comentar alguma coisa?
- Sim, respondeu ela, eu
estou me sentindo péssima!
O meu silêncio atencioso
funcionou como um convite para ela continuar, se desejasse.
- Amanhã encerraremos o mês e
não vendemos nada.
O tom de voz e o não verbal
da Márcia eram de dar dó, mas não para um coach, de maneira que indaguei, - o
que aconteceu?
As chuvas intensas e os
alagamentos afastaram os clientes das nossas lojas e não vendemos nada,
repetiu.
- Se o clima estivesse normal
quanto você acha que teriam vendido?
Mecanicamente ela citou uma
cifra.
- E quanto efetivamente vocês
venderam?
Em um fio de voz ela soltou o
significado de “não vendemos nada”.
Percebendo a chave para o
alívio que viria, perguntei, - Márcia, se eu entendi corretamente, o que você
disse foi que em um mês terrivelmente difícil, em que os colaboradores,
clientes e fornecedores tiveram sérias dificuldades para chegar até as suas
lojas, ainda assim, vocês venderam 80% do que era esperado. É isso?
Agora a expressão daquela
empreendedora de “mão cheia” era a de uma garotinha “levada da breca” e que foi
pega em uma de suas peraltices.
Este é um dos motivos do meu
entusiasmo com o coaching: poucos minutos e muito aprendizado.
Informações do meu trabalho
estão publicadas nestes sites: