O texto a seguir faz parte do
livro EXCELÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
Autor: James L. Adams
Editora: M. Books
Um grande parte da
complexidade ao lidar com emoções vem da imensa diversidade em reações
emocionais entre os humanos. Moro no campus de uma universidade que tem uma das
mais altas classificações, em uma região atraente e economicamente rica. A 160
km daqui vida o Vale Central da Califórnia, um centro agrícola. Por várias
razões vou e volto da universidade para o uma fazenda de um grande amigo, e
sempre fico surpreso com as diferentes reações emocionais a assuntos como
Barack Obama, o ambiente, o emprego de água o a Ilíada. Entretanto, eu não
preciso viajar para encontrar essa variação de sentimentos. Em alguns
quarteirões, posso encontrar a gama das emoções apresentadas por Plutchik ou
por Goleman em todos os graus de intensidade, referentes a uma miríades de
questões e objetos. Tenho uma picape em um mar de Volvos, BMWs e Prius. Minha
roupa informal às vezes é descrita por minha esposa como as “de um sem-teto”.
Encho meu quintal com máquinas de fazenda restauradas ou parcialmente
restauradas, além de outros equipamentos. Embora minhas credenciais
profissionais sejam impecáveis e, pelo o que sei, eu seja querido, acho que
meus amigos e vizinhos têm reações emocionais diversas ao meu estilo de vida.
Os seres humanos carregam
emoções conflitantes dentro de si. Por exemplo, a relação de amor e ódio é
confrontada com frequência. No modelo de Plutchik, a aceitação relaciona-se com
a confiança e o incômodo com a raiva. Mas, com frequência, aceitamos incômodos
porque o custo de fazer alguma coisa para evitá-los é maior do que o que
ganhamos com isso. Não muito tempo atrás eu estava me recuperando de uma
cirurgia bilateral no joelho. Quando meu fisioterapeuta distendia os músculos
de meus novos joelhos, procurando aumentar seu movimento, eu não dava conta de
minhas emoções conflitantes. Estava extremamente feliz por ter feito a
cirurgia, mas me sentia menos feliz com os exercícios de distensão. Também
estou feliz por ter me aposentado, mas às vezes sinto falta da angústia
autoinfligida da universidade. Adoro meu programa de processamento de textos
quando ele aponta erros de ortografia constrangedores, mas o odeio quando ele
quer me ajudar a organizar o meu texto.
A diversidade de reações
emocionais entre as pessoas e em cada uma delas, sejam indivíduos, grupos ou
nações e religiões, dificulta generalizar sobre a reação emocional – é uma
coisa pessoal, muitas pessoas compartilham meu amor por máquinas antigas.
Muitas outras nos acham malucos. Algumas pessoas passam longos períodos de
tempo jogando golfe e eu as considero malucas. Essa é a glória da condição
humana – cada um tem suas emoções. Mas é justamente essa diversidade, que
dificulta a construção de um produto que satisfaça a todos, e
provavelmente seja por isso que as empresas que tentam fazer isso acabam enfrentando
problemas, e também por essa razão insisto em uma maior diversificação de
produtos.
Meu
Comentário:
Os profissionais em geral e os líderes em especial têm que
aprender a lidar bem com suas emoções porque as consequência de não fazê-lo
costumam ser dramáticas. O motivo disso é que os pensamentos geram emoções que
provocam ações cujos resultados realimentam este ciclo.
O que os outro veem são a parte exterior dele, ou seja, os
comportamentos que resultaram bons ou ruins.
Com certeza este é um dos grandes motivos para as empresas
investirem recursos importantes no desenvolvimento das competências comportamentais
dos seus executivos mais importantes, e o coaching é o instrumento preferido
para apoiar isso.
Meus Contatos:
Roberto Vieira Ribeiro
(041)3272-3260, 3026-1414, 9688-5372